sexta-feira, 22 de abril de 2011

Continuação de "Diante dos seus olhos"



- Está calada Khristal, mal tocou a comida, aconteceu algo hoje no colégio?
- Não papai, é que eu estou sem fome mesmo. – respondi de imediato.
Minha mãe mudando de assunto:
- Então Vicent, vejo que estamos praticamente livres da recente crise que a empresa passou, as palavras do contador me aliviaram hoje.
- Até que em fim conseguimos nos livrar dos transtornos Elena, passamos por maus momentos, mas tenho certeza que meu pai de onde quer que esteja está orgulhoso por termos conseguido salvar a empresa.
- Que bom que as coisas melhoraram pai.
- E sem nenhuma repercussão minha filha.
Terminamos de almoçar e meus pais voltaram para o trabalho, eu subi para o meu quarto e estava assistindo televisão quando bateram na porta. Era a Alicia:
- Oi amiga!
- Oi Alicia, não sabia que viria.
- Quis fazer uma surpresa. A Nanci disse que se precisarmos de alguma coisa é só chamar. O que você está fazendo? – eu olhei para a televisão ainda ligada.
- Assistindo “As visões da Raven”, você só vê isso na TV Khris?
- Não... É que eu gosto ora, pelo menos não sou viciada em novelas como você.
Sentamos na minha cama e Alicia me olhou com um olhar que só eu conhecia.
- O que é que você quer me contar?
- Você já conhece todas as minhas expressões não é? Como eu conheço as suas.
- Claro que sim, somos amigas desde criança. Bem, conte logo!
- O Ricardo me ligou hoje!
- Sério?
- Claro que é sério.
- E o que ele disse?
- Ele disse que ainda não teve coragem de se declarar e depois... Desligou o telefone.
- O quê?
- Isso mesmo, só isso.
- Alicia, eu não estou entendendo. Estuda na nossa classe, viu você hoje, te liga e diz: Ainda não tive coragem de me declarar! Qual é a dele?
- Eu também não entendo, acho que ele é tímido de mais, tímido e lindo...
- Será que ele tem medo de você dizer não?
- Eu acho que ele tem medo do meu pai dizer não. - nós duas começamos a rir.
A maioria do tempo que eu passava com Alicia era só alegria e descontração, ela era meio louca, e me levava pra esse caminho. Sou mais centrada que ela, nem tanto, mas sou,uma completa a outra. Ela sempre está ao meu lado, ela sabe como melhorar o meu astral, é a única amiga de verdade que eu tenho, pra quem eu posso contar tudo. Pra ela é a mesma coisa, eu ouço tudo o que ela quer dizer, desabafar.
 Nós duas temos praticamente o mesmo estilo de vida. Nossos pais são amigos íntimos. Os pais dela são donos de uma empresa de calçados famosos, aqui e no exterior, e os meus pais, donos da “Sanford Porcelain’s” uma rica empresa de porcelana que foi fundada nos Estados Unidos e pertencia aos meus bisavós paternos, depois ela passou a ser de meus avós que se mudaram para o Brasil e trouxeram a empresa, afinal, a mão-de-obra aqui era mais barata e pelo que ouço dos meus pais, meu avó era muito ganancioso, mas eles morreram muito cedo em um acidente de carro. Meu pai assumiu o controle dos negócios e alguns anos depois, em uma de suas viagens fechou negócio com meu avô materno, que é dono de uma distribuidora, e conheceu minha mãe, eles se casaram e aqui estou eu. A empresa é muito famosa, principalmente no exterior pela bela qualidade da porcelana que ela oferece e meu pai a dirigi com “mãos de ferro”.
  Naquela tarde, eu e Alicia, conversamos e nos divertimos muito, mas ela precisava ir embora:
- Te vejo amanhã no colégio?
- Claro que sim Alicia, você acha que com o senhor meu pai, eu vou ter folga algum dia, ainda mais no meio da semana!
- Ah, é claro. Tchau!
- Bye!

 Capítulo II

Ouvi aquele barulho irritante do despertador e infelizmente o dia havia amanhecido. Eu não odiava o colégio totalmente, até tinha vontade de aprender as matérias e tirava boas notas. No geral, eu era uma boa aluna - e ai de mim se não fosse!-. Mas o problema é que eu era muito exigida, dentro e fora da escola e isso me deixava cheia.
Tomei o café da manhã sozinha, meus pais já haviam ido para a fábrica. O Lopes, nosso motorista, me levou até o colégio.
Cheguei e passei pela porta de entrada. O colégio era muito grande, aliás, enorme, não duvido nada se houvessem lugares que eu nunca tinha visto e olha que eu estudo nele há um bom tempo. Notei que ontem eu não tinha prestado atenção na fisionomia do colégio nesse início de ano.
Reparei que os jardins estavam muito bonitos, floridos, então senti percorrer pelo meu corpo uma leve boa sensação, não sei o porquê disso...
Vi muitos rostos familiares e rostos novos, a maioria dos alunos preferiam ir no segundo dia, ou na segunda semana se possível.
O colégio também oferecia ótimos cursos preparatórios além do ensino básico – que era realizado em outro prédio, perto deste - e fundamental, por isso a maioria dos alunos continuava estudando nele, mesmo depois do fim do ensino médio.
Finalmente entrei no prédio, eu passava pelo longo corredor de entrada quando avistei três figuras desconhecidas. Uma garota estava à esquerda, ela era muito bela, alta, aparentava ter uns quinze anos de idade, balançava seus lindos cachos louros. Olhei para o garoto da direita, ele também era muito bonito, moreno, seu cabelo era escuro e seu corpo forte, devia ter uns 19 anos. Finalmente meu olhar se dirigiu a pessoa do meio, era um garoto maravilhosamente lindo, sua pele era clara, ele era alto, forte, seu cabelo era muito bonito, com ondas graciosas num tom de dourado misturado ao marrom - não pude definir-, seu rosto era escultural e seus olhos infinitamente verdes... Eu voltei a sentir a incrível sensação, só que exageradamente mais forte! Seu olhar era tão, tão profundo que eu não consegui decifrá-lo, era como se eu olhasse para uma incrível e bela pedra de esmeralda que estava bem na minha frente, essa pedra era capaz de me seduzir, de me paralisar totalmente, de me deixar tonta... Seus olhos pareciam estar também nos meus...
Espera um momento! Ele estava olhando para mim, ele sabia que eu olhava pra ele. Ele começou a caminhar no corredor com os dois ao seu lado em minha direção, eu precisava desviar o meu olhar, mas não conseguia. Seus olhos eram como uma barra de metal e os meus como um imã, não conseguiam se desgrudar, eu não sabia o que estava acontecendo, era como se houvesse uma grande conexão entre nós, era uma coisa que eu nunca havia sentido antes, eu estava a ponto de surtar com aquela situação!
 De repente senti uma pessoa mexendo com meu braço e isso me tirou daquele estado confuso, desesperador e ao mesmo tempo maravilhoso... Eu devia ter pirado de vez.
-Khris, Khris, Khris... Khristal!!!
- Hãn, o que foi Alicia, você me assustou!- eu disse com a voz alterada.
- Eu te chamei três vezes e você não escutou, então tive que gritar.
- Pois eu só escutei o grito!
- O que aconteceu?
Os três finalmente passaram por nós e senti que ele desviou seu olhar no instante em que os notei.
- Khris, o que você tem hoje?
- É que, eu... eu...
- Fala!
- Eu preciso te contar uma coisa, vem comigo.
Levei Alicia  até o banheiro e contei tudo o que tinha acontecido, passo a passo.
- Espera ai, isso ocorreu assim, de repente?
- Sim, eu ainda não entendi, estou meio... Sei lá!
- Eu acho que tenho a resposta para isso.
- E qual é?
Ela me olhou com um pequeno sorriso malicioso.
- Você está apaixonada!
- Hãn? O quê? É... É claro que não Sofia!
Me apavorei com aquela idéia.
- Esta sim!
- Não estou não!
- Está!
- Não estou!
Ela insistia.
- Está Khris!
E eu fiquei nervosa.
- Já disse que não!! Eu nem conheço ele!
- Nunca ouviu falar em amor á primeira vista?
- Sim! Mas isso não existe de verdade! Só nos filme e novelas.
- É claro que existe! E aconteceu com você.
- Para de dizer isso!
- Então qual é a explicação para o que você sentiu?
- Eu sei lá... Meu cérebro deve ter dado defeito ou algo parecido.
- Nada disso, não tem desculpa você está apaixonada pelo aluno novo.
- Alicia às vezes você me tira do sério.
- Pode deixar que eu descubro tudo pra você agorinha mesmo.
- Não... Alicia volta aqui... Já foi...
Ai! A Alicia vai me fazer ter um ataque um dia desses, ela era muito ansiosa. Se ela me colocasse em apuros ia se ver comigo!
O jeito era faltar á primeira aula e ficar esperando no banheiro até que aquela maluquinha voltasse.
Tive que esperar meia hora, o que pra mim pareceu meio século, já não agüentava mais...
- Amiga, amiga!
- Ai que susto que você me deu garota! Calma, respira.
- É que eu vim correndo pra te contar!
- O quê?
- Já tenho a ficha do Robby todinha.
-Robby?
- Sim, esse é o nome dele Robby Cartiney Grendle, é americano, aliás, ele é um tremendo gato, que olhos são aqueles? Até eu fiquei impressionada com sua beleza?
- Para com isso e fale logo, eu estou curiosa!
- Está bem. O nome dele é Robby, a menina loira é a irmã Sarah, o moreno bonito também é irmão dele e se chama Richard. Eles vieram recentemente dos Estados Unidos, parece que seus pais acabam de colocar uma fábrica aqui, mas eu não sei do que se trata. E o melhor, os três vão estudar na escola, Richard, fazendo curso preparatório os outros dois no ensino médio. E tem mais, eu ouvi o pai dele dizendo: “O Colégio Santa Efigênia, foi o único que encontrei capaz de satisfazer os meus filhos!” Parece que eles são do tipo, super- inteligentes!
O pai parecia um homem tão frio... Deixe-o pra lá! Hum, todos eles falam um português perfeito e a voz de Robby é linda. Você vai poder conversar com ele.
- Quem? Eu? De jeito nenhum! Você deve ter ficado louca de vez! Imagina o que eu tenho pra falar com ele? Nada.
- Você tem sim! Está apaixonada pelo garoto mais bonito da escola!
- Já falei pra você parar de dizer isso Alicia!
- Mas você gostou dele na primeira vez que o viu não é?
- Bom, eu...
O sinal então tocou.
- Vamos para sala Alicia, não podemos perder mais um horário.
- Mas...
- Mas nada, vamos logo.
Eu e Alicia, estudávamos no horário de matemática, na mesma classe, então entramos e nos sentamos, o professor entrou e iniciou sua aula.
- E aí Khris, já decidiu?- ela me perguntou sussurrando.
- Descidi o quê Alicia?
- Como assim o quê? Como se aproximar do Robby?
- Mas minha nossa Alicia, como você é implicante! Eu já disse que não o conheço, não tenho nada para falar com ele, não vou sair correndo atrás dele, você deve estar ficando louca!
- Louca não, foi você quem disse que sentiu todas aquelas coisas quando o viu, desde quando chegou na escola sentiu um boa sensação, isso estava marcado para acontecer Khris!
Eu a olhei com uma expressão de incredulidade, mas o que ela dizia fazia sentido. Porquê quando eu cheguei no colégio eu tive aquela sensação, sensação que nunca havia tido antes, e quando o vi ela aumentou.
- O que é que vocês tanto conversam meninas, querem vir explicar a matéria hoje?- O professor interrompeu o meu pensamento.
- Desculpe-nos professor, isso não voltara a acontecer!- Eu disse tentando amenizar a situação.
- Espero que não senhorita Sanford.
- Porque não pede para as duas contarem o que estavam fofocando, para a classe professor?- Perguntou a insuportável da Marília Diniz, ela estudava comigo desde que eu entrei naquele colégio e sempre queria causar confusão, eu e Alicia nunca nos demos bem com ela, como eu disse, ela é insuportável e mais, é arrogante, se acha melhor que todo mundo.
- E porque você não vai cuidar da sua vida em? Sua intrometida!- Alicia nunca conseguia ficar calada quando se tratava daquela mimada da Marília.
- Intrometida não!
- Intrometida sim! Você não tem nada a ver com a conversa, só eu, a Khris e o professor.
- Olha aqui Alicia...
- Olha aqui coisa nenhuma senhorita Diniz e senhorita Fernandes, parem com essa discussão agora ou eu vou levá-las imediatamente até o senhor diretor para que vocês possam ter uma conversa! – finalmente o professor interrompeu.
- Está bem, não precisa disso professor e me desculpe. – Alicia respondeu logo antes que fosse mandada á diretoria e isso seria horrível.
- Espero que isso não aconteça novamente! – o professor também não dava mole.

Continua...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Psicologia de Twilight na visão adolescente


Bem, muitos adolescentes do mundo inteiro se emocionaram e se emocionam com a Saga Twilight ( eu sou um exemplo nato ). Daí muitas pessoas perguntam: Porque isso? Para que tanta loucura? Obsessão?. Mas aí nós damos respostas e mais respostas que eles ainda não conseguem entender.
A psicologia de Crepúsculo pode ser sarcástica para uns e amada por outros que nem ao menos a entendem verdadeiramente.
Eu não sou o que se pode chamar de " poço de razão e sabedoria" mas posso dizer com minhas próprias palavras e pensamentos que Crepúsculo, um filme de ficção, desperta em suas espectadoras mais sensíveis um desejo enorme de que tudo aquilo exista de verdade, ainda mais, ele desperta uma expectativa praticamente impossível. E eu não me refiro apenas ao fato de existirem vampiros no filme, mas ao fato da personalidade tão doce, suave, altruísta, amável que apresenta nosso querido Edward Cullen. Ele tem características esperadas pela maioria das garotas do planeta, características impossíveis de serem encontradas em uma pessoa só.
Tudo o que Stephenie Meyer escreveu se torna magnífico quando entra em nossas mentes e se transformam em imagens perfeitas. Nos colocamos no lugar de algum personagem - principalmente Bella Swan- e sentimos que estamos vivendo tudo aquilo. É inexplicável, acho que vocês me entendem!
As críticas são muitas e não vã deixar de existir, mas as defesas também são muitas, com certeza!
Acredito que durante toda a minha vida nunca vou esquecer de um detalhe que seja dessa história delirante. Tudo o que nela existe pode ser falso ( vampiros - que nunca irão existir na minha opinião, é claro!), surrealista ( o amor incondicional entre Edward e Bella - que pode existir sim!!!!)... Mas se tiver que acontecer algo de diferente para mudar nossas vidas completamente, vai acontecer.
Então, eu não consigo deixar de acreditar que existam seres humanos com tal personalidade e que um dia eu possa encontrar independente de quando ou onde.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Diante dos seus olhos ( Prólogo)


 [...] Nunca pensei que algum dia minha vida fosse mudar radicalmente só com um simples olhar... Aliás, de simples aquele olhar não tinha nada!
Os erros não podem existir de nenhuma maneira. Qualquer escolha mal feita pode causar grandes estragos não só em minha vida, mas também na das pessoas que amo e no meu coração...
  A partir de agora a lógica parece ser uma palavra que não existe no dicionário do meu viver. Descobri coisas inacreditáveis sobre mim...
Tudo isso graças a um amor avassalador que brotou no meu peito e que eu imaginei nunca poder sentir, apareceu como um meteoro que clareia tudo á sua volta. Isso mudou minha vida. Eu fiquei mais animada, movimentada! Mas o amor
parece deixar marcas profundas quando perdido de forma irracional. Não quero perdê-lo, quero-o aqui do meu lado, sempre.

 Junto com esse amor vieram as descobertas mais confusas que alguém pudesse viver... Por um momento desprezei tudo isso... Parecia de mais pra mim! Por quê?
E como se não bastasse tudo isso, mais uma figura me aparece desejando desencadear uma dúvida em minha cabeça...
Vou conseguir resistir? Fazer o certo.... Ou errar...
O destino deve se encarregar. Ele traçou todas essas linhas, agora precisam dar a elas um fim. Como? Eu não sei...

Diante dos seus olhos


Capítulo I
 
Por que nossos pais, ou pelo menos os meus pais, me obrigam a vir para o colégio no primeiro dia de aula? Não tem nada... Quero dizer, tem os amigos e colegas pra gente rever e os rostos daqueles que vão passar o resto do ano explicando, explicando e com certeza chamando a nossa atenção.
Eu estava no meio dessa reflexão quando escutei o sinal do colégio tocar, aliás, já não era sem tempo. A professora Lílian, que passou a aula inteira explicando as mesmas regras e as mesmas normas e que pra falar a verdade eu não prestei atenção em nada, concluiu seu “discurso”:
- O Colégio Santa Efigênia está ansioso com este novo ano, espero que vocês alunos também estejam. – até parece que alguém está ansioso para mais um ano de rigor. - até amanhã e tenham um bom dia.
Levantei da minha cadeira e me dirigi até a porta da sala de aula.
- Khris, Khris, me espere!- era a Alicia, continuamos a caminhar em direção á saída.
- Ah, desculpe Alicia, hoje eu estou completamente com a cabeça no mundo da lua.
- É verdade, você ficou a aula inteira calada. O que está havendo?
- Nada, eu só estou farta das mesmas coisas todo o ano, não acontece nada de novo por aqui, aliás, tudo na minha vida é sempre igual.
Alicia era minha melhor amiga, meio maluquinha ás vezes, mas ela sempre me escutava, me apoiava, me entendia...
- Não fica assim Khris, não está tudo perdido, muitas coisas legais te acontecem.
- Tipo o quê?
- Não te falta nada. Você estuda num dos melhores colégios do país, tem uma casa enorme, tudo o que precisa.
- Até agora você só citou coisas materiais...
- Hum... Você tem uma família, tem a mim...
- Tenho também um pai super autoritário que exige muito de mim, uma mãe maravilhosa, mas que é alienada pelo meu pai. Ah, eu já vou fazer 17 anos e não vivo minha própria vida, não tenho nem um pouco de liberdade. Nessas férias, não pude ir nem na festa da turma porque meu pai não deixou, não viajei porque ele estava com problemas na empresa e não me pude ir sozinha nem a casa de meus avós em Santa Catarina.
- É eu sei disso, mas ele é seu pai, o meu pai também é bem rígido, você sabe, mas é o jeito deles, foram criados assim.
-Você tem razão. Afinal ele é o meu pai.
Chegamos à frente do colégio e logo vi minha mãe na sua Mercedes Benz F700 buzinando para mim – afinal, eu sempre me perguntava: para que minha mãe precisava daquele carro tão, tão, tão sei lá.
- Preciso ir Alicia, amanhã a gente se fala, tchau amiga.
- Tchau Khris, meu pai também já chegou, até amanhã.
Caminhei até o carro e entrei.
- Oi meu amor, como foi na aula?
- Você sabe que hoje nem tem aula mãe, é a mesma ladainha de sempre dos professores. Mas, foi bom – menti.
- Khris, é importante vir no 1° dia de aula, isso mostra compromisso.
- Como sempre, a senhora está preocupada com que os outros vão pensar.
- É claro que não minha filha, estou preocupada com a sua imagem. - eu sabia que ela ia dizer isso...

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